13 de fevereiro de 2024

O vitimismo que nos impede de crescer

Graça e Paz de Cristo Jesus, meus amados!

Afirmar que alguém está agindo com vitimismo é diferente de reconhecer alguém como vítima de fato e de direito, de alguma circunstância ou pessoa. O “ser vítima” nos confere direitos, ser vítima de um erro médico, nos confere o direito de uma cirurgia reparadora, ser vítima de uma calúnia, injúria ou difamação, nos confere direito a uma indenização por danos morais.

Mas, se comportar de maneira vitimista é se colocar sempre como o preterido das situações. Geralmente, quem age assim já o faz de maneira natural, porque em sua mente, ele já assumiu essa posição, esse é o seu lugar: o coitado, a parte frágil que necessita da piedade de todos. Então, mudar, possuir voz ativa, administrar o cenário, ter iniciativa e fazer acontecer parece ir contra aquilo que ele mesmo já se autodenominou: vítima.

A primeira pessoa que se comportou com vitimismo foi Adão, quando respondeu ao Senhor que comeu do fruto proibido, porque Eva havia lhe oferecido. O vitimista nunca assume suas responsabilidades, nunca admite suas falhas, sua inércia, seu comodismo, nunca tem coragem de se colocar como protagonista dos seus erros ou da sua omissão. Prefere se esconder nas falhas alheias, no cenário desfavorável, em detalhes que em sua mente tomam grandes proporções. A verdade é que o vitimista age sempre um covarde preguiçoso, que precisa urgentemente desconstruir isso da sua mente, para se conhecer de verdade. 

Se fazer de vítima pode parecer uma alternativa fácil e rápida para quem não está disposto a encarar a vida com fé e bravura, mas isso o impede de crescer e avançar espiritualmente, porque isso compromete deveras o seu relacionamento sincero com Deus. Quem torna o ato de se vitimizar um hábito, está frequentemente reclamando de tudo, está frequentemente inconformado com várias questões que lhe cercam, e se torna uma pessoa frustrada e infeliz.

Deus não chama ninguém pronto para fazer a sua vontade, é Ele mesmo que capacita, ensina e poda. Mas para isso, é preciso desenvolver um espírito de ousadia, onde se vitimizar não tem vez. Paulo nos ensina que Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de poder, amor e equilíbrio. (2 Timóteo 1:7). Por isso, não se vitimize, não enterra com suas próprias mãos todo o seu potencial, porque preferiu se esconder no desconforto do raso, ao invés de se na lançar na vida obstinado a vencer todos os espinhos do caminho, que nos conduzem ao profundo das maravilhas guardadas por Deus.

Que tudo seja para a adoração e glorificação do nome de Jesus Cristo, hoje e para sempre. Amém!

Alana Baggioto. 

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