7 de março de 2024

Libertando-se das Cadeias do Pecado

Graça e Paz de Cristo Jesus, meus amados!

Quando falamos em pecado, sempre vem em nossa mente um peso de religiosidade, mas é dessa forma que a Palavra nomeia todo o desvio de caráter que nos afasta de Deus. O pecado acompanha as mudanças do mundo, razão pela qual se torna muito difícil combatê-lo, mas não impossível. O segredo sempre reside na constância de um relacionamento com o Senhor, pois da mesma maneira em que a gente nunca irá agir de uma forma, que sabemos que não agrada a quem amamos, assim também acontece com Deus. 

Lutar contra o pecado é buscar estar em comunhão com Deus. Lutar contra o pecado é lutar contra sua própria carne, por isso reconhecer o pecado dentro de si é o primeiro passo para se livrar dele. Há pecados que nós o identificamos facilmente e há pecados sorrateiros, que os cometemos sem nem percebermos de imediato, e ainda há o pecado de estimação.

E o que seria esse pecado de estimação? Aquele pecado que estamos tão apegados que nem conseguimos mais enxergá-lo como pecado. Algo que fazemos, vimos ou falamos com tanta facilidade, que já faz até parte das nossas vidas. É como um cadáver já em estado de putrefação que guardamos dentro do nosso armário, mas não conseguimos nos desfazer dele, o observamos todos os dias, lançamos um perfume sobre ele para disfarçar o mau cheiro e o conservamos.

Mas, sabemos que há uma cultura em torno da manutenção desse pecado, por isso se torna muito difícil para alguns se livrarem desse mal, porque é necessária a quebra dessa cultura. Então, o primeiro passo para dissipa-lo é reconhecer sua existência, é necessário uma autoanálise fria e realista, identificar e reconhecer para si mesmo que aquilo o arrasta para longe de Deus, atrapalha a sua ascensão espiritual, abre margem para maiores investidas do diabo contra a sua vida.

E mesmo fazendo isso, se você não consegue extirpa-lo para longe, então você precisa orar ao Senhor, lhe pedindo para que aquilo se torne extremamente desconfortável em você. Você precisa clamar para que Deus torne tudo àquilo que não lhe agrada, extremamente desconfortável dentro de você. Pois, o que você não pode aceitar é conviver com o lixo que o pecado traz para a sua vida, não podemos nos sentir confortáveis com todo o lixo que o pecado traz para nós.

Reconhecer, clamar para que o Senhor gere em nossas mentes uma repulsa contra o pecado, e persistir em oração. Para que aconteça a quebra da cultura que promove o pecado é necessário atravessar um processo de transformação, é necessário se comprometer com Deus, apresenta-lo um propósito e desenvolver uma disciplina de busca em oração e jejum.

A chave de toda mudança começa por meio de um relacionamento sério e fiel com o Senhor. Então, ore com foco, com compromisso, consciente e com o desejo real de se livrar daqueles cadáveres que não te deixar experimentar a plenitude da Glória de Deus.

Que tudo seja para a adoração e glorificação do nome de Jesus Cristo, hoje e para sempre. Amém!

Alana Baggioto.

5 de março de 2024

O Papel da Mulher Cristã

 É inegável que ao longo dos anos, a mulher tem conquistado funções e assumido lugares que até então pertenciam somente aos homens. A mulher que tinha como responsabilidade, administrar o seu lar, ser uma boa mãe e uma esposa atenciosa, passou a ir além, conquistou a oportunidade de estudar, (e estudar o que quiser), trabalhar, empreender, prestar concurso público, entrar nas forças armadas, mostrar o seu valor, provar a sua força e capacidade.

E a mulher cristã? Ela também pôde avançar? Ir além das portas que lhe conferiam a identidade de “do lar”? Claro que SIM! A mulher cristã, evangélica também faz parte dessa evolução feminina. Nada impede que a mulher cristã se lançar ao desafio de concorrer a um espaço no mercado de trabalho, de estudar, conquistar uma posição na área em que ela se identificar, crescer e se desenvolver profissionalmente.

Porém, ela sempre deverá pautas suas decisões conforme o que o Evangelho ensina, pois antes de fazer as suas próprias escolhas, ela precisa apresentar os seus planos ao Senhor, para sempre agir de acordo com a vontade de Deus, que se revela através do seu Espírito Santo em nosso interior.

E quando ela é casada? É aqui que surge uma série de questões que o mundo, muitas vezes, não compreende e preferem nos intitular como machistas. A começar, que a Bíblia nos ensina que o homem é o cabeça da mulher. Mas, para entender esse contexto, vamos analisar Efésios 5, em que Paulo nos orienta nos dois primeiros versículos a sermos imitadores de Deus e a vivermos em amor.

¹. Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados,

².  e vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus.

Então, os versículos seguintes traz uma série de recomendações, e a partir do versículo 22, ele se direciona ao homem e a mulher de maneira específica:

²². Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor,

²³. pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador.

²⁴ Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos.

²⁵ Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela

²⁶ para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra,

²⁷ e apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável.

²⁸ Da mesma forma, os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo.

²⁹ Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja,

³⁰ pois somos membros do seu corpo.

³¹ "Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne".

³² Este é um mistério profundo; refiro-me, porém, a Cristo e à igreja.

³³ Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito.

Em suma, em Efésios 5:22-33, encontramos a seguinte orientação mulher se sujeite ao seu marido e o marido ame sua mulher, como Cristo ama a igreja, como ele ama o seu próprio corpo. Lembrando portanto, que a primeira recomendação desse livro é de sejamos imitadores de Deus e vivamos em amor.

A Palavra, muitas vezes é mal interpretada, ou é moldada a algumas conveniências machistas! Quando escutamos que a mulher deve se sujeitar ao seu esposo, e olhamos o nosso contexto social, onde inúmeras mulheres são mortas todos os dias por causa da falta do controle emocional de muitos homens, onde tantas mulheres são violentadas, estupradas, expostas, desrespeitadas… a gente considera um absurdo seguir tal orientação. Mas, veja… a sujeição aqui é em amor, e não dessa maneira que o mundo quer que acreditemos, onde o homem determina uma missão como um general e a mulher obedece como um soldado, batendo continência, porque casamento não é um quartel, é uma união de amor.

Quando a Palavra nos ministra, recomendando: Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, e assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos. Entenda que essa sujeição em tudo, como diz o texto, em outras palavras é: não haja como se não fosse casada, lembra-se que você tem um marido, em tudo lhe deixe a parte da sua vida, você e o seu esposo são um só diante de Deus. Mas, o mundo e até alguns religiosos distorcem isso, considerando até que se trata de uma sujeição doméstica, que está apenas relacionado a afazeres domésticos e de mãe. Por isso, consideram as Escrituras antiquada e machista, por pura ignorância da essência do Evangelho.

Essa sujeição, esse senso de responsabilidade dentro do casamento, faz a mulher se enxergar como a ajudadora do seu esposo, como alguém que estará ao seu lado, lhe apoiando, colaborando para a harmonia do lar, que terá olhos, atenção para a sua família, que saberá dar prioridade para a sua identidade de esposa, correspondendo aquele amor que o homem lhe dá.

O marido é o cabeça, pois o homem foi feito a imagem e semelhança de Deus, e a partir dele que foi feita a mulher, a partir da costela de Adão, e ele tem a responsabilidade de amar a sua mulher, como Cristo ama a igreja. A verdade é que o homem que ama a sua mulher, sempre vai desejar o melhor para ela, vai encorajá-la a descobrir todo o seu potencial, vai ser o seu parceiro, vai ter orgulho dos seus feitos, e fazer tudo que estiver ao seu alcance para vê-la feliz e realizada.

O homem que não ama, oprime, desdenha, aprisiona com excessos de ciúmes, disputa, a ridiculariza e não é digno de nenhum tipo de sujeição, porque não age conforme a Palavra. Muitas vezes, as mulheres se vêm numa relação, onde elas não enxergam o marido como o cabeça, até mesmo quando existe amor, mas por enxergarem desvios de caráter, imaturidade, excesso de exigências que lhe causam certa frustração e insegurança, não conseguindo se sujeitar como esposa, não encontrando força e motivação para inseri-lo integralmente em sua vida.

Mas, mesmo com todas as imperfeições, enquanto houver amor e temor por Deus, resistira à vontade de dar certo, haverá paciência e oração. Para a mulher que ainda não enxerga o seu esposo como o seu cabeça, ore por ele, para que o Senhor lhe torne o cabeça que o seu coração almeja, semeie o diálogo e a oração no meio de vós, para que haja a mudança agradável a Deus em vossas vida