27 de fevereiro de 2021

Uma loucura chamada: Dependendo de Deus

 A Graça e a Paz de Cristo Jesus, meus amados irmãos!

Há pessoas que consideram loucura o fato de alguém viver sob a dependência de Deus, principalmente os ateus, agnósticos e outros que se identificam de alguma forma com essa filosofia de vida! De fato, isso é algo bem louco, porque exige de nós uma percepção além do olhar físico, do olhar humano preso às coisas materiais e perceptíveis. Alguém já viu o amor? O amor não é palpável, mas é notado através de atitudes e sentido no toque, no abraço, no afago.  Deus não é visto a olho nu, mas percebido nos gestos, nas palavras e sentido na alma.

Viver sob a dependência de quem não se vê, mas apenas se sente é realmente uma loucura, mas apenas se estivermos presos a esse corpo, a essa carne e a esse mundo, onde tudo é perecível. Acredito que quem vive apenas a expectativa do agora, deposita todo o seu prazer e alegria em momentos construídos somente para o desfrute dessa vida, o que fatalmente os tornam como sepulcros caiados. Que por fora aparentam certa beleza e alegria, mas por dentro sentem-se perdidos e temerosos em serem revelados, trazendo á tona o seu interior eivado de enganos e mentiras.

Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia.
Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.
Mateus 23:26-28

Deus nos chama para o profundo, Ele deseja que vivamos experiências de fé, para nos maravilharmos no seu sobrenatural, para provarmos (nem que seja um pedacinho) daquilo que nos aguarda em uma outra vida, ou melhor, na verdadeira vida que nos aguarda no retorno ao Jardim. Confiantes prosseguimos e principalmente, fortalecidos, quando passamos a experimentar dessa realidade com o Senhor. Andamos, planejamos, dormimos e acordamos e permanecemos, independente das boas ou más circunstâncias, como a casa edificada sobre a Rocha.

Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. Mateus 7:24,25

O que parece loucura na boca do ignorante soa extremamente familiar para aquele que ama a Deus, por isso, andemos com aqueles que abominam o pecado e sentem prazer na companhia diária do Senhor, pois é preferível ser tomado como louco, a dar abertura para que o mal tente nos desviar do caminho reto, nos trazendo confusão de pensamentos e instabilidade, nos fazendo tropeçar e retirando-nos da adorável e perfeita presença de Deus.

                                                                                                                         Alana Baggioto

8 de fevereiro de 2021

Das coisas que o mundo não entende

A Graça e a Paz de Cristo Jesus, meus amados irmãos!

Em Habacuque 3:17-18 está escrito:

Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;
Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação.

Para quem ainda não conhece intimamente a Cristo, considera que determinadas atitudes e pensamentos daqueles que o tem como Pai e Salvador, não passem, na realidade, de verdadeiras sandices. Não entendem como mesmo diante de perseguições, traições, dores e temores, continuam a seguir com fé e com uma alegria inexplicável em Glorificar o nome Santo do Senhor Jesus.

Mas, realmente não há como compreender, pois para isso é preciso subir no alto da montanha e observar com atenção todo o trajeto percorrido na companhia do Senhor, até aquele instante.  É necessário ter ao menos tido uma história com Cristo, é preciso ter experimentado da sua real presença. A bagagem repleta de um coração exclusivo, de um amor sincero, sem interesses e condições, de uma vida preenchida de experiências e renúncias, é o que faz florescer em nosso interior a alegria que nada e nem ninguém consegue macular.

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos. 2 Coríntios 4:8,9.

E por mais que em alguns momentos, as fraquezas da carne venham a ferir a nossa alma, o socorro de Cristo faz o Espírito Santo se expandir outra vez para o seu lugar de direito dentro de nós, restaurando rapidamente o nosso ser e enchendo de renovo o nosso viver. E mais uma vez, e de novo e para sempre, o Espírito reina sobre a carne. Uma vez selado, uma vez conhecido, uma vez curado, uma vez tomado em seus braços por Ele, para sempre Dele. E ao retornar para o lugar de intimidade, a alegria é inevitável, pois a felicidade é inerente a Cristo.

Poderia descrever todas as razões que justifiquem a alegria de um cristão, independente das circunstâncias, é todas correriam para a mesma fonte: o amor e fidelidade de Cristo. Um amor tão grande que reconforta o coração do injustiçado, uma fidelidade tão perfeita que traz a luz, revelando todo o oculto e destruindo as mordaças de Satanás. A verdade revelada é necessária para derrotar o inimigo de nossas almas, e mesmo que doa por uma noite, a verdade é libertadora, porque Deus é verdade e não existe alegria genuína na mentira.

Então, é esse discernimento espiritual que não nos torna escravos do passado, é o que não nos aprisiona em poços profundos repletos de escuridão, enganos e culpas. A certeza de que tudo com Deus coopera para o bem é o que nos impulsiona para o novo, é o que queima em nosso ser, nos tornando sempre mais fortes e nos fazendo correr com mais sede ao encontro do Pai, para  desfrutar de uma vida de plenitude com Cristo.

                                                                                                                       

                                                                                                                        Alana Baggioto